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Na semana passada, o Ouro reivindicou o destaque à medida que o apetite por risco diminuiu. O NDX (+2,5%) recuperou-se de mínimas, mesmo com o estresse bancário e um fechamento do governo a manter o sentimento frágil, enquanto o BTC (-5,6%) enfraqueceu, o Ouro (+4,4%) atingiu novos máximos e o DXY (-0,4%) suavizou.
Os rendimentos nos EUA caíram à medida que os investidores se lançaram em Títulos do Tesouro após os comentários de Powell sobre um mercado de trabalho em arrefecimento. A volatilidade disparou, com o BVIV, EVIV e o VIX a subirem em meio a uma ampla cobertura e liquidez apertada. O rebanho voltou-se para o ouro e os traders estão mais uma vez à procura de abrigo.
No mundo das criptomoedas, a semana passada viu uma das vendas mais acentuadas e uniformes já registradas, com as liquidações a afetarem mais duramente os ativos de cauda longa. A ascensão das DEXs perpétuas permite que os traders alavanquem ativos que antes não tinham acesso, tornando os recuos mais acentuados quando as posições são desfeitas.
Os LPs lutaram para mover inventário entre as exchanges, deixando livros mais finos e spreads mais amplos. Com muitos tokens e menos capital, a seletividade é agora crítica. A procura por altcoins provavelmente permanecerá fraca até que novos fluxos de retalho regressem, mantendo uma recuperação ampla fora de alcance por agora.
As taxas de empréstimo suavizaram no DeFi esta semana, com os APYs de USDC e USDT a descerem para cerca de 3,8%, à medida que o apetite por risco permaneceu contido após a queda. As taxas de empréstimo de ETH subiram, aumentando 3,5% em relação à semana anterior, em meio a uma contração de 16% na oferta, sugerindo uma reentrada seletiva em alavancagem.
Os RWAs foram os vencedores silenciosos da semana, com a Paxos a subir 10% e a Centrifuge a subir 6%, capturando fluxos de risco em ativos tokenizados e crédito privado. A liquidez não deixou o cripto, moveu-se para cima na curva de qualidade, de perpétuos especulativos para DeFi de grau institucional.
O interesse aberto em grandes criptomoedas colapsou cerca de 25% na semana passada, atingindo mínimas de 3 meses, após o crash repentino de 10 de outubro ter desencadeado cerca de 19 bilhões de dólares em liquidações em contratos perpétuos. O interesse aberto do BTC caiu cerca de 23%, do ETH cerca de 24% e do SOL cerca de 37%, à medida que a alavancagem foi eliminada e o financiamento se tornou negativo.
Os derivados onchain dispararam, com a Hyperliquid a registar mais de $120b em volume semanal de perp, o seu maior de sempre, mesmo com $10b em OI a desaparecer e $720m a sair líquidamente. Crucialmente, a Hyperliquid manteve-se totalmente operacional, ao contrário de várias CEXs que sofreram oscilações de preços e reversões de negociação.
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